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LOGÍSTICA REVERSA

(10 parte de)
FATORES DIFICULTADORES DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE CANDIES PARA SUPERMERCADOS

Os produtos com embalagens danificadas no ponto de venda pelo consumidor ou até mesmo em função do manuseio inadequado dentro do supermercado tornam-se impróprios para consumo e são devolvidas para o fornecedor. A falta de cuidado com a reposição dos produtos, por parte do repositor de vendas, ocasiona o vencimento destes itens dentro das lojas. O que além de ser um problema contra a saúde pública, é um fato gerador de complicador legal para a indústria.

O processo de retorno de produtos impróprios é lento em razão de serem muitos itens normalmente variam de trinta a sessenta itens. Na maioria dos casos não há um controle de estoque. As unidades são contadas manualmente. Após o processo de contagem, passa se processar o faturamento, ou seja, a emissão da nota fiscal de retorno. Na maioria dos casos o tempo é superior ao processo de recebimento do pedido de reposição da loja.

Os fabricantes de candies têm a necessidade e obrigação de retirar os produtos impróprios para consumo das gôndolas, no entanto não utilizam uma política de absorção dos custos com a operação reversa. Os custos decorrentes dos retornos dos materiais do supermercado para a fábrica normalmente deixam de serem contabilizados e agregados ao valor de comercialização. Há a necessidade de implantação de planos de controle para reduzir os custos com esta operação dentro da cadeia logística, através de atividades planejadas. (RUIZ, 2009, pag 31).

A parceria da indústria com o supermercado no sentido de destruir estes itens no próprio setor varejista, surge como uma alternativa de reduzir custos com o processo de retorno. O processo envolve controle e mão de obra do varejo e da indústria além das atividades relacionadas com transporte. Nesta parceria o fabricante pode oferecer incentivos por meio de verba, descontos adicionais ou bonificações. Estipular percentuais para a cobertura destas perdas. Aumentariam os cuidados por parte do supermercadista no manuseio interno com os produtos.

O setor de recebimento não tendo a preocupação com itens impróprios. Pode controlar melhor o fluxo veículos na área de descarga e de entrada de materiais no armazém. Facilitar o acesso das mercadorias estocadas para reposição nas gôndolas. Maior agilidade no processo de lançamento de nota fiscal. Reduzir os tempos com as atividades de lançamento de documentação fiscal, descarga e conferencia de mercadorias.

Na operação de retorno destes itens constata-se um fator agravante, quando o entregador efetua a primeira entrega do roteiro e retira material impróprio, passa a transportá-lo juntamente com as demais entregas no restante do percurso do itinerário. Esses produtos podem oferecer risco para a contaminação dos produtos bons, pois são alimentícios. Verificando veículo que tenha coletado este tipo de material em supermercado é fácil detectar a presença de baratas.

Francisco Ramos Lopes

MBA em Logística e Supply Chain e graduação em Gestão de Logística Empresarial. Green Belt lean Six Sigma. Vasta experiência em logística inbound e outbound. Carreira feita em empresas Multinacional e nacional de grande porte nos segmentos produtos de Higiene e limpeza, alimentos e Transportes. ERP Infor e Protheus

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